Vão os Engenheiros tornar-se irrelevantes?
Está o software a tirar o nosso emprego? Irá alguém ser capaz de ser engenheiro? Eis o que sabemos, leia.
Até há pouco tempo, um engenheiro estrutural precisava de fazer muitos cálculos complexos e demorados apenas para desenhar a estrutura de um pequeno edifício de escritórios. Com software simples, hoje podemos fazer estes e outros cáculos mais complexos ainda (que foram excluídos) em poucos minutos.
Isto significa que qualquer pessoa pode realizar agora o mais difíceis cálculos de engenharia, sem precisar de saber as teorias e mtedologias por detrás dos cálculos utilizados pelo software.
Tradução? Muitos postos estão a desaparecer. Há 30 anos, uma equipa de 10 pessoas podia ainda não ser suficiente para este projeto de pequeno edifício. Hoje, 3 ou 4 pessoas podem levá-lo a cabo com estas ferramentas de modo bem-sucessido e sem grandes dificuldades.
Os algoritmos computacionais crescem em eficiência a cada ano, capazes de aplicar um número crescente de ferramentas a um número também crescente de áreas de expertise. Os serviços e consultoria de Engenharia são definitivamente uma delas.
A Universidade de Oxford conduziu uma lista de probabilidades da computadorização do nosso emprego. Engenheiros estão no fim, com pouca probabilidade de substituição por computadores. Há poucos abaixo, como dentistas, psicólogos e assistentes sociais. Os mais prováveis de serem substituídos são contabilistas, cozinheiros e modelos.
Apesar desta estimativa para os engenheiros, devemos olhar para o que fazemos e como o podemos integrar com as máquinas. Quanto mais computadorizado o nosso trabalho, maior a complexidade das tarefas, alcançando coisas consideradas impossíveis até há umas décadas atrás. As tarefas mais simples requerem menos competências, o que traz à tona outras questões.
Na SLEFTY acreditamos que o papel do Engenheiro vai sofrer alterações e deve ser adaptativo. Grandes empresas de software estão a empurrar para uma redução das horas de trabalho que os engenheiros gastam em cálculo e modelação, para que nenhuma dessas tarefas tenha de ser desempenhada para seres humanos.
O nosso alvo é sempre criar novos caminhos e objetivos para cooperação próxima entre o Engenheiro e as Máquinas. Concorda? Deixe-nos um comentário.
Sources: https://www.oxfordmartin.ox.ac.uk/downloads/academic/The_Future_of_Employment.pdf